Espírito de Natal

Gostaria muito que o espírito de Natal existisse o ano inteiro. Deveria ser imposta uma lei onde o espírito de Natal tivesse que permanecer ao lado de cada ser humano até mesmo após o Natal. Principalmente, no coração dos nossos governantes.

O ser humano é a mais bela invenção da natureza. Eu adoro ver pessoas. Quando vou ao centro do Rio e passo de condução na virada do trânsito entre a avenida Presidente Vargas e Central. Fico estupefata em ver tantas pessoas atravessando naquele sinal. De um lado para o outro; uns vindo; outros indo. Percebo que existem pessoas naquele meio que nunca vou ter o prazer de dizer “te amo” ou até mesmo dizer um simples “oi”. Mas pouco importa! Fico admirando-as como a uma tela de

Van Gogh.

Sinto-me feliz por saber que elas existem, pois, vejo gente como um esplendor da vida.

Boa convivência

A boa convivência está no valor da humildade de um ser humano para com os outros.

Há poucos dias estive lendo um texto onde a pessoa escreveu que o pior ela já havia conseguido, que era conseguir ter uma boa convivência com as outras pessoas. Dois dias depois, encontrei uma vizinha quase irmã. Conversei a respeito de uma ofensa desnecessária que recebi de outra vizinha que não estava num de seus melhores dias. Ela retrucou: - Eu te disse que ela não presta desde nova. Respondi a mesma: - Alto lá! Se depender de não prestar na juventude, vamos te pesar na balança. A mesma olhou pra mim sem nada entender.

Vamos parar e pensar; entre um ser e outro pode existir várias divergências, no entanto, isso não significa que você não possa ter uma boa convivência com os mesmos. Tá certo que você não vá querer conviver com o dono do pó do “morro das caveiras”, pois se você não faz parte deste meio social, vai estar buscando a morte. Já em uma vizinhança calma, onde você possa ter sido criada desde a infância e conheça as famílias que moram em volta. Não existe precisão de mostrar apatia por ninguém, nem mesmo se você tiver resolvido ao crescer se tornar um homossexual, uma prostituta, lésbica... E perceber que por isso outras pessoas te olhem com olhares desconcertantes. Reconheça que a vista da sociedade em que vivemos, você realmente se tornará um ser com um certo diferencial. Aprenda a carregar suas culpas em sua própria costa ao invés de ficar julgando e condenando os outros. Quando você começar a julgar alguém pelos seus próprios defeitos, com certeza que o caminho a seguir será somente um: o de se tornar uma pessoa de péssima convivência social. Ah! Quanto a minha vizinha, dei explicação a respeito da minha resposta e continuamos amigas.